" AXtrail 2011 #04série K21 e K42 LOUSÃ"
A MAIOR VITÓRIA DOS 4 ATLETAS DO CCD "O ALVITEJO" E DEMAIS PARTICIPANTES!...
CHEGAR AO FIM...
E CHEGÁMOS OS QUATRO !!!...
Pois é, foi mesmo assim!...
Fabuloso!... poderá parecer suspeito, mas a organização tinha avisado... não mentia quando afirmava nos diversos módulos publicitários, "....pensavas que já tinhas corrido tudo?"
É bem verdade..., a título de exemplo, um bom número de atletas afirmavam extenuados "...esta, custou muito mais que a Freita!..." (lembrar que na Serra da Freita foram 70Kms!!!), e basta olhar para o número anormal de desistências, que não costuma acontecer.
Pelas 09h20m, duzentos e tal aventureiros, apreciadores do trail puro e duro, deixaram o empedrado do centro da Lousã, e iniciaram de imediato a primeira subida por um trilho que fazia adivinhar desde logo o que vinha lá mais para a frente. Para os mais arrojados (vão a todas mesmo quando lhes dizem que aquilo vai doer...) 42 Kms de distância com um desnível positivo de 3500 metros e para os mais 'ajuizados', 21 Kms com 1800 metros de desnível positivo.
Apesar de tudo, opinião unânime: percurso espectacular, de elevado grau de dificuldade, aliando trilhos de extrema dureza a elevadas características técnicas, paisagens soberbas até onde a vista alcançava, aldeias típicas super-bem cuidadas com bom gosto e respeitando a tradição da zona (trabalho de recuperação exemplar), matas com autênticos tapetes de caruma, outras zonas repletas de medronheiros e castanheiros, (aqueles soutos...), aquela latada fabulosa com um aroma inesquecível da típica uva americana, o cimo dos montes repletos de urzes, tojais e carquejais, mais as descidas vertiginosas com a pedra habitual, umas vezes à vista outras escondida pelo mato cortado para facilitar o percurso, mais a outra cheia de pó ou cinza onde se tentava andar agarrado a qualquer coisa que fugia ou partia, e assim pouco ou nada havia e o que havia era fora do trilho; inevitavelmente só se via pessoal a rebolar aos trambulhões..., será que houve alguém que não caíu?
Desistiram no conjunto das duas provas 41 atletas.
Simpatia e boa disposição, permanente disponibilidade e atenção cuidada por parte de todos os elementos da organização, abastecimentos em quantidade e qualidade, percursos bem sinalizados (pese embora a velocidade de alguns atletas em zonas planas, que nem olham para as fitas mesmo à sua direita!!!... acontece a todos)
Organização sem mácula, simplesmente exemplar (...quer no PESSOAL, quer na LOGÍSTICA)!
Ah!.... como foram as chegadas?
E CHEGÁMOS OS QUATRO !!!...
Pois é, foi mesmo assim!...
Fabuloso!... poderá parecer suspeito, mas a organização tinha avisado... não mentia quando afirmava nos diversos módulos publicitários, "....pensavas que já tinhas corrido tudo?"
É bem verdade..., a título de exemplo, um bom número de atletas afirmavam extenuados "...esta, custou muito mais que a Freita!..." (lembrar que na Serra da Freita foram 70Kms!!!), e basta olhar para o número anormal de desistências, que não costuma acontecer.
Pelas 09h20m, duzentos e tal aventureiros, apreciadores do trail puro e duro, deixaram o empedrado do centro da Lousã, e iniciaram de imediato a primeira subida por um trilho que fazia adivinhar desde logo o que vinha lá mais para a frente. Para os mais arrojados (vão a todas mesmo quando lhes dizem que aquilo vai doer...) 42 Kms de distância com um desnível positivo de 3500 metros e para os mais 'ajuizados', 21 Kms com 1800 metros de desnível positivo.
Apesar de tudo, opinião unânime: percurso espectacular, de elevado grau de dificuldade, aliando trilhos de extrema dureza a elevadas características técnicas, paisagens soberbas até onde a vista alcançava, aldeias típicas super-bem cuidadas com bom gosto e respeitando a tradição da zona (trabalho de recuperação exemplar), matas com autênticos tapetes de caruma, outras zonas repletas de medronheiros e castanheiros, (aqueles soutos...), aquela latada fabulosa com um aroma inesquecível da típica uva americana, o cimo dos montes repletos de urzes, tojais e carquejais, mais as descidas vertiginosas com a pedra habitual, umas vezes à vista outras escondida pelo mato cortado para facilitar o percurso, mais a outra cheia de pó ou cinza onde se tentava andar agarrado a qualquer coisa que fugia ou partia, e assim pouco ou nada havia e o que havia era fora do trilho; inevitavelmente só se via pessoal a rebolar aos trambulhões..., será que houve alguém que não caíu?
Desistiram no conjunto das duas provas 41 atletas.
Simpatia e boa disposição, permanente disponibilidade e atenção cuidada por parte de todos os elementos da organização, abastecimentos em quantidade e qualidade, percursos bem sinalizados (pese embora a velocidade de alguns atletas em zonas planas, que nem olham para as fitas mesmo à sua direita!!!... acontece a todos)
Organização sem mácula, simplesmente exemplar (...quer no PESSOAL, quer na LOGÍSTICA)!
Ah!.... como foram as chegadas?
Em primeiro lugar (manda a tradição) as senhoras!
A grande vencedora no K21, no sector feminino, com o tempo de 02:55:15:16, foi a sempre alegre e bem disposta MARIA ANTONIETA SÁ, tendo arrebatado os troféus atribuídos à primeira atleta feminina da geral e primeira atleta veterana. No sector masculino chegou em 1º lugar o José Carvalho com 01:48:45:81.
No K42, o campeão do mundo Tòfol Castanyer foi o primeiro a chegar para o almoço, tendo demorado 04:35:58:80; logo a seguir, com 04:53:16:13 chegou o "amigo" Custódio António.
O Francisco Gaio foi o sétimo da geral a chegar (2º Vet I) com 05:57:49:47;
A experiente (e companheira desta andanças) Carmen Pires foi a primeira atleta feminina (17ª da geral e 1ª Senior) com 06:30:23:60 (desta vez, não foi só ela a chegar primeiro que eu...., o que vou ter que ouvir !!!), tendo a Natércia Silvestre sido a segunda atleta feminina com 06:40:02:06.
Depois de ter visto cinco atletas femininas passar por mim (prescindi da companhia ...) cheguei à meta instalada no centro da Lousã após 07:05:20:75 (44º da geral, 1º Vet II), tendo o
Manuel Vitorino andado a admirar a paisagem durante 08:16:34:92 (75º da geral, 7º Vet II).
Recomenda-se vivamente uma visita "caminhada", ao percurso K42, que incluiu o castelo de Arouce, as aldeias de xisto do Candal, Cerdeira, Coentral, Catarredor, Vaqueirinho, Talasnal, Casal Novo e Chiqueiro, não esquecendo o ponto mais alto da serra em Trevim (1205 m) e o monte de Santo António da Neve com a sua capela e poços de neve, podendo descobrir e apreciar a cada vez mais rara 'laurisilva'.
VOLTAREMOS PARA O ANO...
Recomenda-se vivamente uma visita "caminhada", ao percurso K42, que incluiu o castelo de Arouce, as aldeias de xisto do Candal, Cerdeira, Coentral, Catarredor, Vaqueirinho, Talasnal, Casal Novo e Chiqueiro, não esquecendo o ponto mais alto da serra em Trevim (1205 m) e o monte de Santo António da Neve com a sua capela e poços de neve, podendo descobrir e apreciar a cada vez mais rara 'laurisilva'.
VOLTAREMOS PARA O ANO...
Por Arsénio Fernandes (atleta do Alvitejo)
" AXtrail 2011 #04série K21 e K42 LOUSÃ"
Reviewed by C.C.D. "O Alvitejo"
on
12.10.11
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12.10.11
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