1º TRAIL- TRILHOS DE S. BARTOLOMEU‏



Isto do trail ser de S. Bartolomeu e o monte ser apelidado de S.Bartolomeu/S.Brás (... antes era o monte Seano, ou 'Saião' para os nazarenos locais), já indiciava suspeita de qualquer confusão... (a História dá explicação ao caso... e a Tertúlia também...), e realmente foi o que veio a acontecer, apesar do "santo" que tem direito a estátua lá em cima ser o S. Bartolomeu!
Englobado numa série de actividades locais, num dia de muito boas condições metereológicas para a prática desportiva, realizou-se neste 1º de Maio de 2012 a primeira edição dos trilhos de S. Bartolomeu, com partida e chegada em frente à igreja matriz de Santa Maria das Areias (belos altares de talha dourada e fabulosa azulejaria) da paróquia da Pederneira (o Grupo de Trabalho Pró-Restauro da Igreja Matriz da Pederneira e a Associação Recreativa Pederneirense, foram os organizadores desta prova), de costas para a Praça Bastião Fernandes, onde, para além da antiga sede do município da Pederneira, também há "... aquela porção de tronco silicificado de uma gimnospérmica, que poderá ter sido utilizado pelo Homem do Neolítico como menir..., e onde desta vez no final da prova se 'bateram' umas quantas 'chapas' de alguns atletas para mais tarde recordar!...), e em simultâneo um passeio pedestre, tudo isto apadrinhado pelo nosso campeoníssimo CARLOS LOPES, que tantas alegrias nos proporcionou enquanto praticante da modalidade.
Percurso na sua quase totalidade efectuado nas matas envolventes do referido monte dos santos B & B (após a íngreme subida até à capela dos santos B & B aos 156 metros de altitude e a descida a merecer cautelas redobradas para evitar acidentes) em terreno bastante arenoso, o que transformou a prova num autêntico 'corta-mato' ou 'corrida na areia'; elevado grau de dureza, como todos gostamos, numa zona que sendo bem aproveitada, tal como o é para as corridas de orientação, poderá vir a ter futuro, caso a organização rectifique as anomalias verificadas.
Com tanto espaço à disposição, não deu para entender os 'porquês' desta prova se cruzar por mais que uma vez e a falta de controladores nos pontos nevrálgicos para evitar 'cortes', 'atalhos' e 'enganos', que vieram falsear a "chegada à meta" (e não classificação, pois para assim ser todos deveriam ter efectuado o mesmo percurso!... e na sua totalidade!...). De que é que vale haver 'juízes' à chegada, se no percurso não existe quem faça cumprir?...
O António Silvino e o Custódio António dominaram a corrida, tendo chegado por esta ordem, seguidos do Joel Marcelino quase dois minutos depois. Em femininas, a ordem de chegada foi: Anabela Duque, Sara de Brito e a Cármen.
Quanto aos alvitejanos presentes:
Francisco Gaio em 19º da geral, 10º do escalão M40/49, com 01h 06m 53s;

Arsénio Fernandes em 20º da geral, 3º do escalão M50/59, com 01h 07m 12s;

Antonieta de Sá em 74º da geral, 4ª F40 e 5ª feminina, com 01h 24m 21s;

Márcio Silva em 82º da geral, 29º senior, com 01 h27m 42s.

Depois do esforço, banho e espera na fila..., até que 'saberia' bem uma sopinha quente, uma febra e as ditas sardinhas..., mas também aqui, o caldo e as febras acabaram antes do tempo, sobrando as sardinhas!... enfim, haja saúde, pois trails há muitos por outros lados!
Os "Amigos Para Sempre - Nova Geração" deram música a todos os presentes, sendo de salientar que o objectivo desta prova era a angariação de fundos para as obras de conservação e restauro da Igreja Matriz local, tendo o troféu da prova sido elaborado pelos alunos de cerâmica da Universidade Sénior da Nazaré.

Por Arsénio Fernandes (atleta do Alvitejo)
Reviewed by C.C.D. "O Alvitejo" on 3.5.12 Rating: 5